domingo, 12 de julho de 2015

Gordices magras

Quem não gosta de um pãozinho que atire a primeira pedra! Mas como nem tudo que é gostoso presta, eu não vou me arriscar a comer um pãozinho francês delicioso, branquinho, molinho, quentinho (hahahahahahahaha...).

Após 30 dias da cirurgia, já estou apta para comer alimentos sólidos, ou seja, quase tudo, porém com disciplina. Até porque só aguento, no máximo, 4 garfadas de qualquer alimento. Então, para manter a vida saudável, procurei algumas receitas que poderiam substituir alguns alimentos que são indispensáveis à mesa de qualquer família brasileira. Devo também dar créditos à minha equipe de nutricionistas que sempre indica variações para que eu não enjoe dos pratos (o que é extremamente comum).

Então, como primeiro experimento, escolhi o pão de microondas. Eu que nunca fui de cozinhar, estou me tornando uma boa aprendiz. Ao menos eu sei que consigo seguir uma receita e fazer modificações que ficam gostosas. Mas confesso que essa receita é tão fácil que não tem como a pessoa errar. 

Vejam a foto do meu pãozinho. Apesar do nome do pão ser de microondas, eu li que pode fazer no forno, na frigideira, na chapa... fiz o meu na chapa (estilo panqueca) e achei uma delícia! Coloquei pimenta do reino, orégano, um pouco de erva de provence e alecrim para temperar a massa. No recheio usei requeijão light, um pedaço de queijo coalho (meu preferido) na chapa e salada. E pasmem, levei 10 minutos, no máximo, para preparar. Então não tem desculpa para não fazer todo dia de manhã.





Deixando de enrolar, abaixo seguem os ingredientes e o passo-a-passo que tirei do blog da Mimis


PÃO DE MICROONDAS:

INGREDIENTES:
  • 1 ovo (pode ser apenas a clara)
  • 1 col sopa de farelo de aveia (pode trocar por outra farinha)
  • 1 col sopa  de iogurte desnatado OU 1 col sopa de água
  • 1 col café de fermento em pó (de bolo)
  • Pode adicionar ervas secas ou sementes.

MODO DE PREPARO:

Junte todos os ingrediente e misture bem com um garfo ou mixer. Coloque em uma pequena travessa de não é preciso untar (eu uso uma de cerâmica). Leve ao microondas na potência alta por cerca de 2 minutos e 20 segundos. Depois de pronto, eu corto ao meio e douro na frigideira quente ou grill, Ele fica bem fininho e às vezes é difícil cortar.



DICAS PARA APRIMORAR A RECEITA:
  • É preciso apenas retirar a pele da gema e bater bastante a massa, então uso o mixer para isso.
  •  A galera já adicionou sementes como a chia, já fez sem glúten utilizando farinha de coco ou quinoa, e até preparou a versão doce, adicionando canela e frutas. Ah! Também já me disseram que dá pra fazer no fogo convencional, fritando como uma omelete. E no forno, ele demora mais, mas também dá certo!
  •  O tempo de preparo do microondas pode mudar dependendo do seu aparelho. Então se você perceber que ele ficou mole embaixo deixe mais uns segundos. Se ficou duro e seco é porque passou. Vale fazer umas tentativas até achar a sua receita ideal.
  • E olha só! A base dele é ovo, por isso ele é super proteico, e como vai pouca farinha, não tem como ele ficar igual ao pão normal, ok? Ele fica com uma carinha de pãomelete  rsss. Mas se até eu que não curto ovo tô amando, você também vai amar! 
  • A receita é fácil e repito aqui. O pão tem 110 calorias se usado com esses ingredientes.



Depois me contem como ficou o de vocês.

domingo, 5 de julho de 2015

EM DOWNLOAD


Desculpem a sinceridade, mas quando nos amamos, quando gostamos do que vemos no espelho de verdade, nada do que nos digam afetará a nossa autoestima. Pois tinha sido assim comigo.

Não nasci assim, devo confessar, foi algo adquirido ao longo do caminho, com muito esforço e auto aceitação. Mas acredito que se fosse eu de fora me vendo, acharia o máximo. Fugir do padrão de beleza não quer dizer que você não seja bonito. E isso não é questionável.

Seria comum pensarem que eu também era infeliz. Não mesmo! Como poderia ser? Com uma família maravilhosa que me apoia, com amigos espetaculares que estão comigo para o que der e vier, com Deus... o que mais poderia querer?

Então a justificativa de ter tomado uma decisão que tem mudado muita coisa em mim não poderia ser por baixa autoestima, nem ao menos por depressão ou qualquer outra coisa do tipo. A única resposta foi a saúde. Foram alguns anos pensando se aceitaria ou não essa mudança radical, mas foram dois anos valiosos que me fizeram ter a certeza e a força de vontade para levar adiante isso tudo. Não é fácil, confesso, mas quando olho o espelho e vejo o resultado a cada dia fico mais focada no objetivo.

Hoje me pergunto por qual razão demorei tanto para decidir. Bom, só Deus sabe o tempo certo de tudo. Mas estou cada dia mais satisfeita comigo mesma. Nunca imaginei que essa transformação me afetaria tanto positivamente. É claro que em alguns aspectos eu saí perdendo (como roupa, sapato, o sushi), mas tenho certeza de que estou ganhando muito mais.

Hoje fez exatamente 1 mês da minha cirurgia bariátrica. E devo dizer que se nesse pequeno espaço de tempo eu já me sinto tão bem que estou com medo de acabar me sentindo demais nos próximos meses (kkkkkkkk). Então, segura a gordinha, ou melhor, a magrinha em download, porque o céu é o limite.

Por fim, eu que sempre fui muito medrosa, aprendi que mudanças são necessárias. As externas são as mais notórias, porém as internas são as mais importantes. As verdadeiras mudanças começam de dentro para fora e não de fora para dentro.




domingo, 17 de novembro de 2013

A arte de amar (de uma gordinha).

Acho que meu maior defeito é que eu sei ser uma melhor amiga.

Nunca fui a melhor amante; mas sempre dediquei o melhor de mim para meu amigo.

Nunca fiz o maior flerte; mas sei sorrir para aquele que só precisa de um sorriso amigo.

Nunca dei um olhar 43; mas sempre mantive olhos atentos aos meus amigos para estar junto quando precisassem.

Nunca tive a melhor pegada; mas sempre fui a primeira a estender a mão quando o que meu amigo mais precisava era de uma ajuda.

Nunca disse "Eu te amo" ao pé do ouvido; mas digo "Eu te amo" todos os dias, para todos ouvirem, aos meus melhores amigos.

Nunca fiquei com 5 caras ao mesmo tempo; mas sempre fiz questão de estar rodeada dos meus melhores amigos.

Nunca tive a pretensão de ser a melhor amante; mas sempre farei de tudo para ser a melhor amiga.

Quem sabe a melhor amiga não se transforma em melhor amante um dia...





(Escrito em 27 de agosto de 2012 e ainda continuo sendo a melhor amiga).

domingo, 22 de setembro de 2013

Manual de ajuda aos desesperados - Parte 2.

    09 meses se passaram desde a última postagem neste blog. E durante cada dia destes 09 meses pude sentir o poder de uma oração. O poder de uma oração verdadeira. E esta postagem nada mais é do que uma consequência (muito boa) da postagem intitulada Manual de ajuda aos desesperados. Depois daquele dia Deus me mostrou de diversas formas o caminho que eu deveria seguir. E, por mais que eu estivesse passado os últimos 02 meses desde então (parte de Outubro, Novembro e parte de Dezembro de 2012)  muito triste por estar longe de casa e sozinha, eu já não queria mais desistir. Eu queria tentar e vencer.  

  O primeiro passo foi enxergar as coisas com outros olhos. Eu sabia que tinha um problema, e para chegar à solução, precisava criar oportunidades. Resolvi encher as talhas para que o  milagre acontecesse. E foi através de uma música que me encantou do Coral Jovem de Moema que eu decidi comprar o CD deles. Entrei em contato com a responsável pelas vendas e a Luiza foi super simpática. Logo me perguntou como conheci o CJM, conversamos muito, e logo virou minha amiga, me acolheu nessa terra de loucos e, sendo usada por Deus, me fez sentir bem, apresentou várias pessoas para mim e hoje, graças a Deus, fiz vários amigos aqui na IASD Moema. Continuo longe de casa, mas não me sinto mais sozinha e pretendo continuar a amizade com essas pessoas incríveis por muito tempo, pois foram presentes de Deus. 

21/09/2013 - Apresentação do Coral Jovem de Moema na IASD Veleiros- SP.





  Vou sempre guardar com carinho o CD do Coral Jovem de Moema - Por onde eu for. Pois "(...) a luz que ilumina as trevas é a luz do Meu Senhor. Ele ilumina o meu caminho por onde eu for (...)". E hoje, caminhando para mais um desafio da minha vida profissional, estou um pouco ansiosa, mas não com medo e triste. Sei que Ele estará comigo por onde eu for. E, ainda que por algum momento eu feche meus olhos para a solução dos meus problemas, sempre enxergarei o brilho da Sua luz em meu viver. 



domingo, 6 de janeiro de 2013

Manual de ajuda aos desesperados.

Não é apenas mais uma postagem, é um manual de ajuda para os desesperados. Não que eu tenha saído por completo da terra da dúvida, mas o caminho está sendo seguido.

Na última noite passei o tempo todo rolando na cama tentando dormir. Após várias tentativas frustradas não consegui. Algo me vinha à cabeça constantemente - "O que eu vou fazer agora?".

Ok, essa pergunta é muito vaga. Mas é a que sempre fazemos, certo? "O que eu vou fazer no Domingo à tarde", "O que eu vou fazer depois de terminar tal livro", "O que eu vou fazer depois de terminar o colégio"...  Apenas estava imaginando o que eu iria fazer para sair de onde estou. Não satisfeita com a minha condição, mas sem saber se era por motivos de não gostar de fato do que faço ou de não gostar de onde e como estou.

Não era a primeira vez, preciso confessar, que essa ideia passava pela minha cabeça - acho que nos últimos meses tem sido algo constante - e então me lembrei de fazer o que sempre digo para quem está desesperado: ORAR. Mas fiquei com tanto medo de orar e não receber o sinal de Deus ou até mesmo de receber e não conseguir entender... Mas eu orei. Eu orei como nunca mais tinha orado. 

Trabalho mais de oito horas por dia, chego em casa (que na verdade não é a minha casa) pensando no trabalho e estou sozinha, sem família e sem amigos a quem recorrer e por isso muitas vezes apenas desabo na cama e fico resmungando comigo mesma. Pego a lição para estudar, leio a minha Bíblia e faço a minha oração de praxe "Obrigada Senhor por este dia, abençoe minha família (cito os nomes) e meus amigos (e cito os nomes) e nos conduza para os melhores caminhos". Pronto, posso dormir, meu dia pode acabar e o outro pode começar. Sem nada mudar e eu continuar assim, com a sensação de que falta algo.    


Então nesta noite eu orei diferente, chorando, clamando, em desespero, apenas com um intuito de me acalmar. Não para receber mesmo a resposta (que podia demorar para chegar), mas para ter a certeza de que eu estava fazendo aquilo que prego. Eu orei em voz alta, com um volume alto suficiente para quem estivesse na sala ouvir (se existisse alguém comigo, lógico). Eu chorei a maior parte do tempo e não consegui completar a maioria dos raciocínios, mas Deus entendeu, tenho certeza. E no final eu só disse "escuta o clamor suplicante da tua filha, Senhor". E me acalmando, deitei com os olhos molhados das lágrimas e dormi - eram 6:00 horas da manhã.

Acordei como outro dia qualquer, levantei e pensei "mais um dia aqui, Deus me ajude" e fui para meus compromissos. E então, numa conversa bem informal, tocaram no assunto e eu nem ao menos me liguei no que estava sendo dito e levei como apenas mais um conselho. Um bom conselho, de fato, vindo de uma pessoa que para mim fazia a diferença. Mas nada de extraordinário. Dei continuidade à minha tarde de Domingo.

Liguei para minha vózinha para falar sobre isso - se tem uma pessoa que me entende é ela, pois minha mãe costuma ver com os olhos de outra pessoa, mas a minha vó costuma ver com meus olhos (desculpa, Mãe) - e contei o que aconteceu de noite e sobre o restante do meu dia. Ela, sem nem ao menos ser religiosa, me disse: "Tai, que resposta maravilhosa Deus te deu". Eu tinha contado a ela que tinha pedido por uma resposta, mas não especifiquei nada, pois não sabia como pedir, então pedi a Deus que me mandasse de forma clara e direta para que eu entendesse perfeitamente o que Ele queria me dizer e então ela disse "Minha filha, que resposta linda você recebeu. Deus te ama muito. Você é uma pessoa abençoada". E então, foi assim que percebi que Ele me mandou a resposta pela qual orei.

Estou com medo do que foi dito, afinal é o contrário do que eu esperava. Mas a minha vontade é tão insignificante quando comparado com o que Deus prepara para mim. Sim, continuo com medo, talvez eu ore mais para que Ele me mostre como sobreviver a isto e por outras coisas que são consequências dessa escolha, mas por hoje estou muito feliz, pois sem merecer recebi uma resposta d'Ele.

Por meio desse relato, espero que muitos que estão com dúvida possam descansar e esperar a resposta do Pai. Orem, porém de todo coração, e Ele lhes concederá.








sábado, 7 de julho de 2012

Sala de Espera.

Quando você chega na idade em que tem que seguir em frente, é como se fosse "agora ou nunca". E era bem assim que muitos achavam que estava acontecendo comigo.

Muitos dos meus amigos me diziam para ir atrás de algo para fazer, de que ficar em casa pensando na vida não adiantaria nada... Eu sabia disso, claro. Mas não podia me imaginar seguindo em frente sem antes tentar. 

Tentar o quê? Tentar fazer o que eu achava que seria o melhor para mim, tentar descobrir se isso era mesmo o melhor, tentar, só tentar. E eu fui, me arrisquei. Enquanto isso, meus Pais tiveram a paciência necessária comigo para me permitir buscar, coisa que nenhuma outra pessoa do meu círculo de convivência teve.

Eu tentei e não gostei. Meus Pais sabiam que isso iria acontecer, mas sei que no fundo Eles queriam que eu fizesse o que era melhor para mim. Hoje estou bem, feliz, fiz uma escolha consciente, sabendo que se eu seguisse o outro caminho não seria melhor. Hoje posso ver que sou capaz de dar continuidade a algo que meus Pais vêm fazendo desde muito tempo.

Quando eu falo "meus Pais", não quero dizer apenas minha Mãe e meu Pai, mas incluo o meu, o seu, o nosso grandioso Pai, ou seja, Deus. Porque tenho certeza de que Ele foi quem me fez enxergar qual era (e é) a melhor escolha, e fará isso sempre. Onde eu estou e qualquer lugar que eu estiver será por permissão d'Ele.

Acredite, espere, confie n'Ele e o mais Ele fará.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Me against the FOOD

Estamos meio parados, né? Por isso merecemos nova postagem! E dessa vez vou relatar a minha visita à São Paulo, dando ênfase ao setor culinário da metrópole. 


A vida por gordinhas em Sampa é uma delícia!!!!! Se em Recife já é comum sair para comer, imagine na cidade que tem todas as variações gastronômicas possíveis e imagináveis... Em cada esquina é uma hamburgueria, um restaurante Chinês, um Árabe, uma churrascaria, uma pizzaria, são tantas opções que para uma apreciadora da arte de comer fica difícil saber qual escolher. A solução é ir em todos! Calma, eu não consegui ir em todos, mas experimentei de pratos de executivo - o basiquete - até comida Árabe.


Logo que cheguei na cidade que nunca pára, por volta do horário do almoço, fui ao Shopping Vila Olímpia para acalmar meu estômago voraz. O lugar é grande, tem muitos andares, pena que por conta do feriado boa parte das lojas estavam fechadas - sorte para meus pais que não tiverem que gastar dinheiro conosco! Mas lá na praça de alimentação fizemos a nossa primeira refeição. O almoço foi tipo executivo, mas estava uma delícia! Me perdoem, mas eu não lembro o nome do restaurante que pedimos, contudo ele fica ao lado do restaurante Cia do Camarão (espero que o estabelecimento não resolva mudar de lugar nem tão cedo para eu não perder a referência). Vale à pena provar e comprovar.


Ah, para constar, a Cidade de São Paulo é um ótimo lugar para testar suas habilidades de combinar roupas que você nunca usaria em uma Cidade como Recife - aqui o calor é de torrar! Cada look mais lindo e chique que o outro. Eu, como imaginei que seria assim, acho que não fiquei muito por fora, apesar dos meus modelitos serem totalmente verão. Nada como umas sobreposições e uma botinha coringa (para os muito friorentos) para deixar tudo mais glamouroso.  

Shopping Vila Olímpia



Após os passeios de praxe, à noite fomos jantar no Joakin's, um local bem Pin Up, inclusive um pouco parecido com uma hamburgueria recifense que tem o mesmo nome do utilizado para denominar a tendência. Ficamos na fila de espera, pois lá é super bem frequentado, mas foi bastante rápido. Inclusive encontramos o Pepeu Gomes, que é um dos rockeiros mais tradicionais do Brasil. Na hora de fazer o pedido, ingenuamente, pedimos uma entradinha de Onion's Ring, que já é bastante farta. De acompanhamento, cada um pediu sua bebida - eu fiquei no velho e bom suco de maracujá. Mas na hora de pedir o hambúrguer nos empolgamos! Nunca iria imaginar que o hambúrguer seria maior que o próprio prato!!!! Foi uma batalha comer tudo, mas como uma boa gordinha, só paro de comer quando a comida acaba, principalmente quando tudo está delicioso. Rsrsrsrsrs... Mas teve gente que desistiu, viu!

Joakin's Burguer


No outro dia nem almoçamos. Acordamos tarde, por consequência tomamos o café da manhã muito tarde e ficamos sem fome - o hambúrguer do dia anterior também contribuiu. Fomos andar para o lado do Mosteiro de São Bento. Muito bonito, aliás, mas estava morrendo de frio! *Dica: não esqueça de levar um agasalho que preste e/ou uma jaquetinha para combinar com tudo.* Para tentar aumentar a temperatura do corpo, paramos em uma cafeteria e tomamos um chocolate quente. Rapaz, lá eles não sabem o que é chocolate quente! "Nescau com leite, aguado e quente" descreve bem o que eles entendem ser essa bebida que deveria ser deliciosa. Alguém pode dizer que foi o restaurante que não tinha o verdadeiro, mas tomamos em mais três lugares e em nenhum o chocolate derretido aparecia. Massss, o misto quente é bem delicioso. Aqui vem em duas fatias de pão de caixa - com ou sem a borda - e uma fatia de queijo e outra de presunto. Lá, o tamanho do pão é dobrado e vem cortado ao meio - acho que é uma técnica utilizada para para não espantar a fome com o susto. Também, deveríamos imaginar que as comidas são grandes, pois a estrutura da cidade é enorme; uma síndrome de anão me bateu lá.

Andando pelas mediações do Mosteiro de São Bento.



Após as andanças pela Zé Paulino e comprinhas básicas, pegamos o metrô na Estação da Luz. É ENORME! Nos perdemos lá, sem saber qual linha era a que tínhamos que pegar. Em horário de pique deve ser um caos ao cubo. Conseguimos chegar ao nosso flat. Os pés já não aguentavam mais, então recorremos ao velho e bom Delivery. Ligue-Ligue, comida chinesa, foi a opção. *Dica: toda, mas é toda mesmo, comida de São Paulo vem sem sal. Aliás, totalmente sem sal. Não esqueça disso, ou você vai achar que nada tem gosto.* Estava gostoso, mas nada comparado ao China in Box.

Estação da Luz



No Sábado fomos eu e minha irmã à Igreja Adventista do Sétimo Dia, do bairro de Moema, uma das mais conhecidas, principalmente por sua estrutura, que é linda, e o engajamento dos jovens adventistas. Como sou solteira, aproveitei e dei uma olhadela na oferta, né? E todos os rapazes muito bonitos, inclusive os mais feinhos... Na hora do almoço, como nenhum irmão nos convidou para almoçarmos e nossos pais estavam em um jogo de vôlei, acabamos almoçado em um restaurante Árabe, o Arably. Ele fica lá no Itaim Bibi, onde estávamos hospedados. Não conhecíamos nenhum prato e tivemos que pedir ajudar à garçonete. Tá aí o defeito: deveriam explicar, no próprio menu, do que se trata. Optamos por um arroz marroquino acompanhado de uma posta de salmão, salada de alface com tomate, queijo búfala e palmito e um molho especial (o nome do prato eu não lembro). Delicioso! A comida árabe não é muito diferente da nossa, apenas pelo fato de que em seus temperos são utilizadas muitas ervas aromáticas, dando um leve gosto de "mato doce" aos pratos. De sobremesa pedimos uma bomba de chocolate recheada com creme de nozes (também não lembro o nome) e um biscoito de nozes. O primeiro estava ó-ti-mo. Já o segundo, tinha gosto de biscoito sem açúcar com frutas cristalizadas sem gosto, ou seja, não tão saboroso.

Restaurante Arably

O almoço




No fim da tarde fomos ao Mercado Central para comermos o tão famoso pastel de bacalhau e o sanduíche de mortadela. Como eu não gosto muito de bacalhau, apenas experimentei o da minha irmã; já a mortadela, nem gosto e nem posso comer; então eu pedi um pastel de queijo mesmo, que por sinal não estava um dos melhores não. O que valeu mesmo foi o passeio. Ah, devo expressar meu tremendo desgosto pelo feirante que me deu um fora quando perguntei "Onde posso comprar um souvenir?". O cara simplesmente me disse, com feições de quem nem sabia o que era isso, "Vai no posto Ipiranga que tem". As pessoas estúpidas nessa Cidade são apenas as ignorantes (nem todas), pois eu não encontrei mais nenhuma - mas me disseram que eu iria encontrar muitas. Ainda bem que só cruzei com um único cavalo mesmo. Pra finalizar o dia, pedimos um pizza no flat. Deliciosa! Mas, para fazer uma pizza horrível é preciso ter muito dom, viu! Não lembro o nome da pizzaria, se encontra no Itaim.

Por trás do Mercado Central



No último dia acordamos bem cedo para irmos aos lugares que estavam faltando (muitos, por sinal), mas nem conseguimos ir em todos. Mas a sensação é de que aproveitamos mais o dia. Depois de todos os passeios, fomos numa petiscaria misturada com churrascaria. O local é o Ronaldão, que fica nas mediações do Itaim/Jardins/Vila Olímpia, ou lado Sul, como preferirem. Nossa, a comida é excelente!!!!! Pedacinhos de picanha na chapa na hora, além de postas de peixe na chapa, ambos com acompanhamento de legumes, saladas e farofa especial. Até a hora de aterrissar em Recife eu estava sentindo o gostinho da comida. Só não tanto porque comemos um sanduíche no avião.


Por fim, as comidas de SP são muito boas, mas é preciso adicionar sal a tudo. O chocolate quente não é  o verdadeiro chocolate quente, é pior; mas o misto também não é o misto comum, é melhor. As expectativas foram inferiores à realidade e acabamos comendo muito mais pelos olhos do que pela própria boca. Mas isso já estamos acostumados, né? Enfim, amei os dotes culinários. Só achei tudo muito caro! Prefiro umas comidinhas mais ou menos com um precinho muito mais em conta, afinal tudo enche o bucho, mas o último esvazia menos o bolso! =D