terça-feira, 12 de junho de 2012

Me against the FOOD

Estamos meio parados, né? Por isso merecemos nova postagem! E dessa vez vou relatar a minha visita à São Paulo, dando ênfase ao setor culinário da metrópole. 


A vida por gordinhas em Sampa é uma delícia!!!!! Se em Recife já é comum sair para comer, imagine na cidade que tem todas as variações gastronômicas possíveis e imagináveis... Em cada esquina é uma hamburgueria, um restaurante Chinês, um Árabe, uma churrascaria, uma pizzaria, são tantas opções que para uma apreciadora da arte de comer fica difícil saber qual escolher. A solução é ir em todos! Calma, eu não consegui ir em todos, mas experimentei de pratos de executivo - o basiquete - até comida Árabe.


Logo que cheguei na cidade que nunca pára, por volta do horário do almoço, fui ao Shopping Vila Olímpia para acalmar meu estômago voraz. O lugar é grande, tem muitos andares, pena que por conta do feriado boa parte das lojas estavam fechadas - sorte para meus pais que não tiverem que gastar dinheiro conosco! Mas lá na praça de alimentação fizemos a nossa primeira refeição. O almoço foi tipo executivo, mas estava uma delícia! Me perdoem, mas eu não lembro o nome do restaurante que pedimos, contudo ele fica ao lado do restaurante Cia do Camarão (espero que o estabelecimento não resolva mudar de lugar nem tão cedo para eu não perder a referência). Vale à pena provar e comprovar.


Ah, para constar, a Cidade de São Paulo é um ótimo lugar para testar suas habilidades de combinar roupas que você nunca usaria em uma Cidade como Recife - aqui o calor é de torrar! Cada look mais lindo e chique que o outro. Eu, como imaginei que seria assim, acho que não fiquei muito por fora, apesar dos meus modelitos serem totalmente verão. Nada como umas sobreposições e uma botinha coringa (para os muito friorentos) para deixar tudo mais glamouroso.  

Shopping Vila Olímpia



Após os passeios de praxe, à noite fomos jantar no Joakin's, um local bem Pin Up, inclusive um pouco parecido com uma hamburgueria recifense que tem o mesmo nome do utilizado para denominar a tendência. Ficamos na fila de espera, pois lá é super bem frequentado, mas foi bastante rápido. Inclusive encontramos o Pepeu Gomes, que é um dos rockeiros mais tradicionais do Brasil. Na hora de fazer o pedido, ingenuamente, pedimos uma entradinha de Onion's Ring, que já é bastante farta. De acompanhamento, cada um pediu sua bebida - eu fiquei no velho e bom suco de maracujá. Mas na hora de pedir o hambúrguer nos empolgamos! Nunca iria imaginar que o hambúrguer seria maior que o próprio prato!!!! Foi uma batalha comer tudo, mas como uma boa gordinha, só paro de comer quando a comida acaba, principalmente quando tudo está delicioso. Rsrsrsrsrs... Mas teve gente que desistiu, viu!

Joakin's Burguer


No outro dia nem almoçamos. Acordamos tarde, por consequência tomamos o café da manhã muito tarde e ficamos sem fome - o hambúrguer do dia anterior também contribuiu. Fomos andar para o lado do Mosteiro de São Bento. Muito bonito, aliás, mas estava morrendo de frio! *Dica: não esqueça de levar um agasalho que preste e/ou uma jaquetinha para combinar com tudo.* Para tentar aumentar a temperatura do corpo, paramos em uma cafeteria e tomamos um chocolate quente. Rapaz, lá eles não sabem o que é chocolate quente! "Nescau com leite, aguado e quente" descreve bem o que eles entendem ser essa bebida que deveria ser deliciosa. Alguém pode dizer que foi o restaurante que não tinha o verdadeiro, mas tomamos em mais três lugares e em nenhum o chocolate derretido aparecia. Massss, o misto quente é bem delicioso. Aqui vem em duas fatias de pão de caixa - com ou sem a borda - e uma fatia de queijo e outra de presunto. Lá, o tamanho do pão é dobrado e vem cortado ao meio - acho que é uma técnica utilizada para para não espantar a fome com o susto. Também, deveríamos imaginar que as comidas são grandes, pois a estrutura da cidade é enorme; uma síndrome de anão me bateu lá.

Andando pelas mediações do Mosteiro de São Bento.



Após as andanças pela Zé Paulino e comprinhas básicas, pegamos o metrô na Estação da Luz. É ENORME! Nos perdemos lá, sem saber qual linha era a que tínhamos que pegar. Em horário de pique deve ser um caos ao cubo. Conseguimos chegar ao nosso flat. Os pés já não aguentavam mais, então recorremos ao velho e bom Delivery. Ligue-Ligue, comida chinesa, foi a opção. *Dica: toda, mas é toda mesmo, comida de São Paulo vem sem sal. Aliás, totalmente sem sal. Não esqueça disso, ou você vai achar que nada tem gosto.* Estava gostoso, mas nada comparado ao China in Box.

Estação da Luz



No Sábado fomos eu e minha irmã à Igreja Adventista do Sétimo Dia, do bairro de Moema, uma das mais conhecidas, principalmente por sua estrutura, que é linda, e o engajamento dos jovens adventistas. Como sou solteira, aproveitei e dei uma olhadela na oferta, né? E todos os rapazes muito bonitos, inclusive os mais feinhos... Na hora do almoço, como nenhum irmão nos convidou para almoçarmos e nossos pais estavam em um jogo de vôlei, acabamos almoçado em um restaurante Árabe, o Arably. Ele fica lá no Itaim Bibi, onde estávamos hospedados. Não conhecíamos nenhum prato e tivemos que pedir ajudar à garçonete. Tá aí o defeito: deveriam explicar, no próprio menu, do que se trata. Optamos por um arroz marroquino acompanhado de uma posta de salmão, salada de alface com tomate, queijo búfala e palmito e um molho especial (o nome do prato eu não lembro). Delicioso! A comida árabe não é muito diferente da nossa, apenas pelo fato de que em seus temperos são utilizadas muitas ervas aromáticas, dando um leve gosto de "mato doce" aos pratos. De sobremesa pedimos uma bomba de chocolate recheada com creme de nozes (também não lembro o nome) e um biscoito de nozes. O primeiro estava ó-ti-mo. Já o segundo, tinha gosto de biscoito sem açúcar com frutas cristalizadas sem gosto, ou seja, não tão saboroso.

Restaurante Arably

O almoço




No fim da tarde fomos ao Mercado Central para comermos o tão famoso pastel de bacalhau e o sanduíche de mortadela. Como eu não gosto muito de bacalhau, apenas experimentei o da minha irmã; já a mortadela, nem gosto e nem posso comer; então eu pedi um pastel de queijo mesmo, que por sinal não estava um dos melhores não. O que valeu mesmo foi o passeio. Ah, devo expressar meu tremendo desgosto pelo feirante que me deu um fora quando perguntei "Onde posso comprar um souvenir?". O cara simplesmente me disse, com feições de quem nem sabia o que era isso, "Vai no posto Ipiranga que tem". As pessoas estúpidas nessa Cidade são apenas as ignorantes (nem todas), pois eu não encontrei mais nenhuma - mas me disseram que eu iria encontrar muitas. Ainda bem que só cruzei com um único cavalo mesmo. Pra finalizar o dia, pedimos um pizza no flat. Deliciosa! Mas, para fazer uma pizza horrível é preciso ter muito dom, viu! Não lembro o nome da pizzaria, se encontra no Itaim.

Por trás do Mercado Central



No último dia acordamos bem cedo para irmos aos lugares que estavam faltando (muitos, por sinal), mas nem conseguimos ir em todos. Mas a sensação é de que aproveitamos mais o dia. Depois de todos os passeios, fomos numa petiscaria misturada com churrascaria. O local é o Ronaldão, que fica nas mediações do Itaim/Jardins/Vila Olímpia, ou lado Sul, como preferirem. Nossa, a comida é excelente!!!!! Pedacinhos de picanha na chapa na hora, além de postas de peixe na chapa, ambos com acompanhamento de legumes, saladas e farofa especial. Até a hora de aterrissar em Recife eu estava sentindo o gostinho da comida. Só não tanto porque comemos um sanduíche no avião.


Por fim, as comidas de SP são muito boas, mas é preciso adicionar sal a tudo. O chocolate quente não é  o verdadeiro chocolate quente, é pior; mas o misto também não é o misto comum, é melhor. As expectativas foram inferiores à realidade e acabamos comendo muito mais pelos olhos do que pela própria boca. Mas isso já estamos acostumados, né? Enfim, amei os dotes culinários. Só achei tudo muito caro! Prefiro umas comidinhas mais ou menos com um precinho muito mais em conta, afinal tudo enche o bucho, mas o último esvazia menos o bolso! =D





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